Por Kamila de Sousa Aben Athar Alencar
Em 1º de maio de 2019, o Japão testemunhou um de seus eventos mais importantes: a troca de seu Imperador e, assim, o início de uma nova Era em sua história, denominada Reiwa (令和) . A coroação prematura de Naruhito se deu ao anúncio feito por seu pai, o Imperador Akihito, em 2016, quando declarou que abdicaria da trono japonês por questões de saúde. A data escolhida para a renúncia de Akihito foi o dia 30 de abril de 2019, que marcou os 30 anos de seu reinado e, consequentemente, da Era Heisei (ESTADÃO, 2019).
A mudança imperial apresenta maiores significados do que apenas a troca de representantes no Kyoko — Palácio Imperial do Japão —, pois é um recomeço social, econômico e até mesmo político no país asiático. Dessa forma, este novo capítulo nos permite traçar novas indagações acerca do papel japonês nas relações regional e internacional, bem como a sua estratégia de inserção externa frente à uma China cada vez mais poderosa. Portanto, a presente análise busca compreender o papel imperial no Japão em uma perspectiva histórica e os possíveis futuros passos para o país nesta nova Era.
O Japão conheceu quase 250 Eras, um número maior que a quantidade de Imperadores que reinaram o país durante toda a sua história, visto que era costume mudar os nomes para marcar um novo começo e renovação após desastres naturais ou outros eventos importantes (KAWANAMI, 2019). A primeira Era imperial japonesa foi iniciada sob o poder do Imperador Kōtoku em 645 a.C. Desde então, a figura do Imperador permaneceu na sociedade japonesa, com seus altos e baixos ao longo da história (FOLHA ONLINE, 2002).
Entre os anos 1192 e 1868, por exemplo, a figura do Imperador se viu reduzida à níveis mínimos de representatividade, visto que o sistema feudal à época favoreceu a figura dos Shoguns (senhores feudais) e samurais, os quais garantiram a estabilidade do país em um contexto de busca pela unificação nacional, acompanhado do isolamento internacional, dos conflitos internos e das guerras civis perpetuadas no Japão (RFI, 2019).
Contudo, apesar da tentativa de exclusão e afastamento total de estrangeiros ocidentais na ilha, os resultados subsequentes à Guerra do Ópio, ocorrida na China, fez com que o Japão temesse evitar o contato com as potências do Ocidente e sofrer tal retaliação equivalente. A ação coercitiva do Comandante americano Matthew Perry de forçar a abertura japonesa aos EUA por meio do uso da força, caso necessário, também foi peça-chave na decisão do shogunato em autorizar presença externa no país, o que não foi aprovado por todos (HENSHALL, 2004).
Deu-se início a um movimento nacionalista pelo fortalecimento da figura do imperador e rejeição aos “bárbaros” ocidentais por todo o país, o que veio a reduzir drasticamente o poder dos shogunatos na sociedade japonesa. Henshall (2004) explica que a incapacidade dos Shoguns em lidar efetivamente como a “ameaça” externa, para além de seus papeis como sendo os protetores militares do Japão, resultou na queda do regime shogunato.
Assim, a Era Meiji (1868-1912), conhecida como sendo a Era de industrialização e modernização do Japão, viu na figura de seu imperador (à época, o Imperador Mutsuhito), de 15 anos, a possibilidade de fortalecimento nacionalista frente aos estrangeiros. A estratégia japonesa consistiu, portanto, em aprender com as potências ocidentais os seus avanços tecnológicos a fim de conseguir replicá-los e fortalecer o poderio japonês. Desta forma, a presença ocidental se justificou no país ao passo que constituiu um meio de alcançar um fim específico e definitivo para o Japão, que ainda estava em uma realidade feudal e atrasada frente aos seus “inimigos bárbaros” (HENSHALL, 2004).
Segundo Henshall (2004), o poder da figura do Imperador ganhou novos traços mediante o fortalecimento do Imperialismo japonês na Segunda Guerra Mundial, em que o representante imperial incorporou a máxima de poder e status que o país asiático almejava conquistar nos cenários regional e internacional. Contudo, com o fim da guerra e com a adoção obrigatória de uma constituição redigida pelos norte-americanos ao Japão, o Imperador viu seu poder absoluto se tornar um poder de certa forma figurativo e limitado. A Constituição japonesa adotada em 1947 modificou os poderes delegados ao Imperador e ao governo. A própria Dieta (Congresso japonês) foi determinada como sendo o órgão de instância máxima de poder (MAIZLAND, 2019).
Neste contexto, a escolha do nome das Eras deixou de ser uma escolha do Imperador e passou a ser feita de acordo com um processo rigoroso independente da Casa Imperial, definido pela Dieta. Foi-se acordado que o termo selecionado deve ser novo, refletindo os ideais da nação. Por conseguinte, Heisei (平成), que significa “alcançar a paz”, “cumprimento da paz” ou “a paz prevalece em todas as partes” foi o nome dado à Era posterior à Segunda Guerra Mundial, a qual foi liderada pelo imperador Akihito, pai de Naruhito, com o fim da Era Showa em 1989, com o falecimento de seu antecessor, Hirohito (AFP, 2019).
Sendo assim, apesar dos desafios que o Imperador enfrenta mediante à sua não participação efetiva nas decisões políticas japonesas, ele ainda desempenha papel importante no desenrolar das atividades diplomáticas e políticas do país asiático (MAIZLAND, 2019).
O nome Reiwa [1], a 248ª era japonesa, representará o reinado de Naruhito, 126º imperador do Japão. “Reiwa é melhor interpretado como ‘bela harmonia’”, disse Masaru Sato, Vice-Cônsul geral e diretor do Centro de Informações do Japão, em Nova York (KAWANAMI, 2019 pp. 15). “Reiwa se refere à beleza das flores de ameixa depois de um inverno rigoroso, e é tomado como significando a beleza das pessoas quando elas unem seus corações para cultivar uma cultura” [2]. No entanto, de acordo com o historiador da Universidade de Tóquio, Kazuto Hongo, o primeiro caractere “Rei” (Rei -wa) pode ser interpretado como “ordem”, “comando” e “ditar”, invocando certo tom autoritário. Hongo também afirma que “o nome soa como se tivéssemos ordens para alcançar a paz, ao invés de fazê-lo de forma proativa” [3].
A explicação oficial sobre a escolha do nome anunciada pelo governo informa que os dois kanjis usados para Reiwa vieram da introdução de um conjunto de 32 poemas oriundas do século VII, com temas de flores incluídos em Manyoshu, a mais antiga antologia de poemas Waka [4] existente no Japão. “O nome da era representa um símbolo do amor à cultura do povo japonês e da natureza rica do país”, disse o Primeiro Ministro Shinzo Abe (KAWANAMI, 2019, pp. 17). “O nome da nova era se baseia em um texto sobre a natureza, que é diferente dos nomes da era anterior”, reiterou o Primeiro Ministro, apontando que pessoas de uma variedade de classes sociais – que vão desde imperadores a guerreiros e fazendeiros – todos contribuíram com poemas para o livro [5].
Entretanto, para além de uma representação cultural, o nome traz uma conotação direta política, resultante de um crescente sentimento de rivalidade com a China, o que pode ter levado Shinzo Abe e parte do governo a se distanciarem da literatura chinesa, que há muito tempo é fonte tradicional quando se trata de escolher um novo nome (YOSHIDA, 2019). Inclusive, membros do gabinete do Primeiro Ministro concordaram que o nome da nova era deveria ser escolhido a partir de um livro clássico japonês, não chinês. “O Japão esteve por muito tempo sob a influência chinesa e desfrutou de grandes benefícios”, disse Takeshi Iwaya, Ministro da Defesa japonês, em uma entrevista coletiva (YOSHIDA, 2019, pp. 4). Iwaya reitera “[…] mas o Japão cultiva sua própria cultura única há milhares de anos” [6].
A China, com uma postura cada vez mais agressiva na região, é tida com aquela que mais incomoda os vizinhos, principalmente o Japão. Aualmente, ambas disputam a liderança regional asiática, com seus projetos paralelos na região. A China oferece amplos recursos e investimentos por meio das iniciativas Belt and Road, bem como pela Parceria Recíproca Compreensiva Regional (RCEP, em inglês). Já o Japão se mobiliza com seus parceiros por meio do fortalecimento da Parceira Transpacífica (TPP, em inglês) agora com a saída dos Estados Unidos do bloco, o que prejudicou o alcance do grupo e especificamente de Tóquio, de maneira negativa (SOBLE, 2017).
Ademais, as disputas territoriais no Mar da China Meridional e Oriental estão tensas, pois não se trata apenas de uma batalha por petróleo, rotas marítimas ou depósitos pesqueiros, e sim também orgulhos nacionais em jogo (SARMENTO, 2012). A principal disputa entre Japão e China no âmbito territorial são as ilhas Senkaku (JAP) ou Diaoyu (CHI). O posicionamento oficial japonês afirma que as ilhas “Senkaku” são parte inerente do território do Japão e estão sob o controle válido do Governo do Japão (EMBAIXADA DO JAPÃO NO BRASIL, s.d.a).
De acordo com Tóquio, essas ilhas não foram incluídas no território que o Japão renunciou sob o Artigo II do Tratado de Paz de São Francisco no período pós-Guerra. Tal Tratado foi reconhecido no Tratado de Paz sino-japonês, que o Japão firmou em 1952 com a República da China (Taiwan). Não houve qualquer discussão acerca da soberania territorial das Ilhas Senkaku no transcorrer das negociações, apenas em 1971, quando a Comissão Econômica da ONU para a Ásia e o Extremo Oriente realizou pesquisa que indicava a possibilidade da existência de recursos petrolíferos (EMBAIXADA DO JAPÃO NO BRASIL, s.d.a).
Ademais, vale ressaltar que a questão concernente à Península Coreana também representa um desafio para Naruhito e família real. O Imperador Akihito, assim como o nome da sua Era expressa, buscou trazer um equilíbrio pacífico nas relações nipo-coreanas. Em seus discursos, Akihito foi o primeiro Imperador a oficializar um pedido de desculpa pelas atitudes de seu país durante a Segunda Guerra Mundial (SOBLE, 2015). Ademais, afirmou que a família real japonesa tem ancestrais coreanos, informação nunca antes oficializada e que, há pouco tempo, atrás ocasionaria em um grande escândalo devido ao questionamento à “pureza” racial sempre pregada pela família real (PINHEIRO, 2019).
Contudo, muitos entraves ainda perduram nas relações nipo-coreana, visto que o governo se recusa a endereçar um pedido de desculpas às vítimas sul-coreanas usadas na Guerra como mulheres de conforto. Em fevereiro do ano corrente, o Primeiro Ministro japonês Shinzo Abe denunciou o Senador sul-coreano, Moon Hee-sang, por seus comentários sobre o Imperador Akihito no que se refere ao pedido de desculpas nunca formalizado pelo Japão. Um dos comentários feitos por Moon foi a menção de que o Imperador Akihito era “o filho do principal culpado pelos crimes de guerra”, uma alusão direta ao Imperador Hirohito, pai de Akihito e imperador vigente no período das duas guerras (REYNOLDS, NOBUHIRO, LEE, 2019).
Ademais, assuntos territoriais, assim como com a China, também são matéria de litígio entre os governos japonês e sul-coreano. As ilhas Dokdo (COR) ou Takeshima (JAP) são reinvidicadas por ambas e não há previsão de desfecho na disputa. O discurso oficial do Japão é de que “Takeshima” é parte integrante e inerente do território japonês. De acordo com Tóquio, documentos históricos confirmam que o Japão tinha estabelecido a sua soberania sobre Takeshima até meados do século XVII. Além disso, “não há evidências contrárias para apoiar as afirmações da Coreia do Sul, de que a Coreia tenha tido controle sobre Takeshima antes do estabelecimento do Japão da soberania territorial” (EMBAIXADA DO JAPÃO NO BRASIL, s.d.b).
Nesse xadrez, as peças são movidas por questões econômicas, históricas e políticas. Sendo assim, percebe-se que o Japão está se preparando para uma nova era, não apenas cultural e social, como política e econômica. Não é de hoje que a nação nipônica expressa seus receios frente à potência vizinha, a China, seja no seu protagonismo regional ou internacional, bem como à Coreia, com as cicatrizes não curadas de um passado violento e traumático, principalmente no que tange à Coreia do Norte e às mulheres de conforto. O que fica a se pensar e compreender é como a mudança da era imperial pode iniciar um novo momento na história do Japão frente aos atuais desafios que encara.
Em busca de entender a inserção japonesa nessa nossa fase, a tentativa de se traçar cenários pode nos trazer insumos interessantes acerca das possibilidades de ação nipônica. O cenário mais positivo seria aquele no qual o Japão implemente e incorpore a máxima definida para esta era, que pauta suas ações na “bela harmonia”. Nesta realidade, o país procuraria, assim, estabelecer uma rede de diálogo e cooperação com seus vizinhos, especialmente a China, a fim de promover uma relação com ganhos mútuos (win-win) em prol do seu desenvolvimento e crescimento. Além disso, o reconhecimento das atitudes japonesas para com as mulheres de conforto e a devida indenização a elas pode ser um próximo passo de aproximação com a península coreana.
Já um cenário mais ameno pode ser resultado da promoção de ações menos estruturantes, com pouco fortalecimento do diálogo com os países vizinhos. Assim, se daria continuidade apenas às políticas neutras criadas na Era Heisei, sem implementar as políticas estruturais promovidas por Akihito ou sem se desenvolver algo consideravelmente novo.
Por outro lado, o cenário negativo se daria pelo crescimento do sentimento anti-China, presente desde a escolha do nome da nova Era. Como abordado anteriormente, parte da simbologia da terminologia Reiwa pode remeter a noções autoritárias, que, se associadas ao sentimento anti-China, pode resultar no distanciamento entre as potências asiáticas, bem como no endurecimento do posicionamento japonês frente a disputas territoriais existentes com os chineses, como é o caso das ilhas Senkaku ou Diaoyu, e com os sul-coreanos, como é o caso das ilha Dokdo ou Takeshima.
A questão das mulheres de conforto também é bastante delicada e pode resultar em entraves políticos e diplomáticos nas relações nipo-coreanas. Quaisquer afirmações promovidas pela família Imperial negando o episódio e não creditando responsabilidade do governo japonês para com as vítimas pode resultar no distanciamento de ambos os países e em movimentos contrários ao Japão.
Por fim, verifica-se que Naruhito tem vários desafios a sua frente e cada posiciomento seu pode resultar no afastamento ou aproximação com as nações vizinhas. Apenas o futuro poderá nos dizer qual cenário terá mais chances de se concretizar. Contudo, ressalta-se que o papel diplomático imperial pode ser peça fundamental no desenrolar dos eventos e nas ações promovidas pela Dieta e por Shinzo Abe nesta nova Era que se inicia.
Notas
[1] A sentença de introdução do termo “Reiwa” significa: “Em um auspicioso (Rei) mês de início da primavera, os ventos voam de maneira pacífica (wa)” (YOSHIDA, 2019, pp. 13).
[2] Ibidem, pp. 15
[3] Ibidem, pp. 16
[4] Waka é um dos formatos de poema/poesia japonesa mais antigos registrados e possui requisições estruturais específicas, como o curto tamanho e a escrita com o objetivo de expressar emoções. Nesse empreendimento, a poesia waka da poesia visa capturar emoções, ao invés de explicar ou defini-las, como faz grande parte das poesias ocidentais. Por fim, ela tem sua relevância, visto que Manyoshu é a mais antiga coleção de poesia japonesa, compilada no século VIII, e está escrita neste formato (COLUMBIA UNIVERSITY, s.d.)
[5] Ibidem, pp. 18
[6] Ibidem, pp. 5
Referências bibliográficas
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