Extrema direita na Romênia: a porta de entrada para a influência russa
Anna Luiza Fagundes
Recentemente, a Romênia passou por um conturbado processo eleitoral que resultou na eleição do centrista Nicușor Dan (CNN Brasil, 2025). Antes da definição do novo presidente, em novembro de 2024, o líder de extrema direita, Calin Georgescu, venceu o primeiro turno das eleições presidenciais, contrariando as pesquisas de intenção de voto, que lhe atribuíam apenas 5% da preferência do eleitorado (Henley, 2025). Contudo, às vésperas do segundo turno, o Tribunal Constitucional anulou o escrutínio anterior e, posteriormente, impediu Georgescu de concorrer novamente, com base em documentos de inteligência desclassificados que apontavam financiamento ilegal e interferência russa em sua campanha (Verseck, 2025). Tais relatórios revelam mais de 85 mil ataques cibernéticos ao sistema de computadores eleitoral, além da amplificação de conteúdo por contas anteriormente inativas no TikTok e do pagamento de influenciadores digitais para promover a candidatura (Henley, 2025).
Mais precisamente, a ascensão da extrema direita na Romênia tem se apoiado em um discurso anti-establishment, anti-OTAN e pró-Rússia, sustentado por um nacionalismo cristão e pela disseminação de teorias da conspiração. Essa retórica encontrou ressonância em uma sociedade marcada pela desigualdade, pela fragilidade institucional e pela descrença generalizada na capacidade de transformação por parte da classe política tradicional (Rainsford, 2024). Embora a população romena se oponha majoritariamente às ambições russas — o que exige cautela na manifestação de apoio explícito a Vladimir Putin pelos candidatos —, o conteúdo promovido por esses grupos têm mobilizado ressentimentos sociais, impulsionando a oposição à ajuda à Ucrânia e à presença da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no país (Anghel, 2024).
No plano internacional, observa-se uma intensificação das tentativas russas de interferência em países que compunham a antiga esfera soviética. Nesse sentido, a potência eurasiática tem instrumentalizado, com relativo sucesso, o descontentamento popular para promover seus interesses estratégicos na Romênia. Apesar das negações oficiais do governo russo (Cole, 2024), as denúncias ganham plausibilidade diante dos antecedentes de Moscou em manipulações eleitorais, como observado na Geórgia e na Moldávia (Sheinberg, 2025).
A partir da conjuntura descrita, pretende-se analisar de que maneira a Rússia tem se aproveitado da instabilidade social na Romênia para avançar seus objetivos políticos e de segurança na região. Para tanto, será essencial compreender as razões pelas quais plataformas de extrema direita, instrumentalizadas pelo Kremlin, têm conquistado crescente protagonismo na política doméstica romena.
A revolta dos ressentidos
Para explicar a adesão das classes socialmente mais desfavorecidas a movimentos de extrema direita, o professor Jessé Souza propõe a noção da “síndrome do Coringa”. Segundo ele, trata-se de um fenômeno no qual “o cidadão empobrecido e que não conhece as causas de seu sofrimento” (Souza, 2024, p. 15) acaba se identificando com discursos extremistas que, embora aparentemente contestatórios, favorecem as elites. Essa adesão se dá pela construção social de uma “fantasia” em torno das origens e das causas de desigualdades, uma vez que as plataformas de extrema direita instrumentalizam as insatisfações causadas pelo capitalismo e as direcionam a inimigos fabricados — como imigrantes, comunistas, ou o que melhor convier na realidade nacional — que seriam, nessa concepção, constantemente favorecidos pelos grupos detentores do aparato estatal. Conforme afirma o autor, “os Coringas do mundo atual e seu sofrimento são a matéria-prima essencial para a falsa rebelião da extrema direita no mundo todo” (Souza, 2024, p. 19).
Nesse contexto, as apurações eleitorais da Romênia evidenciam um esgotamento por parte da população em relação à política tradicional, vigente desde a queda do regime soviético. O voto, nesse caso, expressa frustrações acumuladas e ressentimentos contra o sistema, ou establishment (Henley, 2025). Isso ocorre porque o país apresenta baixos níveis de renda familiar, inflação elevada, alta proporção da população em risco de pobreza, precariedade dos serviços públicos e profundas desigualdades socioeconômicas, problemas atribuídos aos governos anteriores. Soma-se a esses fatores o descontentamento com a ajuda militar, financeira e humanitária prestada à Ucrânia, que passou a representar mais um canal de expressão das insatisfações populares (Henley, 2025). Desde 2022, o Estado romeno tem fornecido equipamentos militares, facilitado a exportação de grãos ucranianos por meio de seus portos, abastecido o país com eletricidade e combustível, além de ter sediado o treinamento de pilotos ucranianos em caças F-16 (Mukhina, 2025). Essas ações têm sido percebidas como extremamente onerosas por parcela da população.
Aproveitando-se desse cenário, Georgescu foi capaz de capturar e vocalizar o sentimento coletivo de desalento. Após votar, o presidenciável publicou nas redes sociais que sua candidatura era “por aqueles que sentem que não importam, mas que, na verdade, são os que mais importam” (Henley, 2024), recorrendo à retórica populista clássica da oposição entre “nós” e “eles” — um recurso eficiente de mobilização popular. Por meio das redes sociais, o candidato construiu sua imagem como a solução para os dilemas enfrentados pelas massas, projetando-se como um líder forte, capaz de oferecer estabilidade em meio à incerteza (Henley, 2025).
O crescimento inesperado de sua popularidade, somado à exaustão da sociedade em relação aos partidos que historicamente dominaram o cenário político romeno, desencadeou uma forte reação popular à decisão do Tribunal Constitucional, que o tornou inelegível. Protestos violentos e manifestações de apoio ao candidato se multiplicaram em diversas regiões do país (Al Jazeera, 2025). Todo esse cenário traz à tona o desgaste do modelo de democracia liberal, o qual tem se mostrado incapaz de solucionar, de forma eficaz, os diversos problemas sociais que assolam as classes mais vulneráveis. Retomando a analogia com o personagem Coringa, Souza caracteriza a população que adere aos projetos da extrema direita, tornando o aparato institucional do país mais frágil e vulnerável, da seguinte maneira:
Sem sindicato, sem partido confiável e sem compreender o contexto social maior no qual está inserido, por que também toda a grande imprensa foi comprada, é a violência bestial e sem direção que passa a ser a crítica possível a um mundo com poucos vencedores e muitos perdedores (Souza, 2024, p 17).
Em meio às incertezas e à fragilidade social, política e institucional, a Romênia se tornou um terreno fértil para a promoção dos interesses russos na região do Leste Europeu, especialmente por se tratar de um país próximo ao Ocidente. A dominação do cenário político por grupos clientelistas, presentes nos partidos tradicionais e na elite estabelecida, que promovem um modelo de governança irresponsável (Verseck, 2025), abriu caminho para o cenário instalado. É nesse contexto que desenvolvem-se desilusões acerca dos benefícios de integrar a OTAN e a União Europeia, na medida em que tais organizações passam a ser associadas a esse establishment visto como corrupto, que não levou nenhum benefício real à população (Colibasanu, 2024).
Nacionalismo romeno a serviço de Moscou
Para compreender adequadamente como as forças políticas extremistas atuam na Romênia de forma a favorecer os interesses geopolíticos de Moscou, é essencial caracterizar os grupos e lideranças envolvidas. Calin Georgescu tem sido descrito como um teórico da conspiração, extremista de direita pró-Rússia e simpatizante do movimento fascista cristão ortodoxo “Guarda de Ferro”, ativo no período entreguerras (Verseck, 2025). Durante sua campanha, chegou a elogiar Vladimir Putin, referindo-se a ele como “um homem que ama seu país” (Henley, 2024), além de declarar que a Romênia “não estava preparada para lidar de forma independente com a diplomacia e a estratégia, e que sua melhor chance residia na ‘sabedoria russa’” (Henley, 2024). O Ministério Público romeno o acusou de disseminar desinformação, exaltar criminosos de guerra e organizações fascistas e formar uma organização antissemita (Henley, 2025).
Após a inelegibilidade do favorito na corrida eleitoral, os votos mais radicalizados se transferiram majoritariamente para George Simion, outro candidato de extrema direita. Simion defendeu um expansionismo romeno, adotou discursos violentos contra minorias e foi acusado de manter vínculos com o serviço secreto russo, o FSB. (Verseck, 2025). Apesar de negar o envolvimento com a potência, Simion pretendia interromper a ajuda à Ucrânia, nomear Georgescu para um cargo no governo e violar deliberadamente as diretrizes da União Europeia (Starcevic, 2025). Nesse sentido, tanto Simion quanto Georgescu promovem uma retórica anti-OTAN e anti-UE, alinhada aos interesses estratégicos da Rússia, que busca enfraquecer a influência ocidental nos países do Leste Europeu. A presença de organizações ocidentais na região representa um obstáculo à retomada da esfera de influência russa sobre os antigos territórios soviéticos. Portanto, discursos que questionem ou se oponham a essa presença atendem diretamente aos objetivos de Moscou.
Outra importante fonte de preocupação apontada por analistas refere-se à decisão drástica, ainda que necessária, do Tribunal Constitucional romeno de anular o primeiro turno das eleições. Anghel (2024) destaca que uma medida de tal magnitude, tomada de forma inesperada e em momento crítico, pode aprofundar a desconfiança da população nas instituições democráticas, ao revelar sua vulnerabilidade a interferências estrangeiras hostis.
Desse modo, ações bem intencionadas, mas firmes, como a do Tribunal precisam ser cuidadosamente fundamentadas e comunicadas, pois correm o risco de serem percebidas como restritivas às liberdades democráticas. Essa problemática remete ao “paradoxo da tolerância”, conceito formulado por Karl Popper, segundo o qual uma tolerância irrestrita pode levar à eliminação da própria tolerância, ao permitir a ascensão de ideias autoritárias que, posteriormente, suprimem as liberdades (Fernandes, 2021, p. 137). Como aponta Anghel (2024), “embora o Tribunal tenha impedido que o governo romeno caísse sob a influência russa, uma solução tão opaca, drástica e inesperada pode, inadvertidamente, conduzir uma sociedade a uma profunda turbulência”.
Assim, essa reação gerou instabilidade, ampliou a polarização e levantou questionamentos sobre os limites da democracia diante de ameaças externas. Nesse cenário, torna-se imperativo lidar com o paradoxo da tolerância de forma responsável — agir com firmeza contra ameaças autoritárias, mas sem comprometer os próprios fundamentos democráticos.
Como a Rússia instrumentaliza a instabilidade romena
O interesse estratégico da Rússia na Romênia decorre, primordialmente, de questões relacionadas à segurança e à manutenção de sua esfera de influência. O Kremlin busca impedir que ex-repúblicas soviéticas e países do Leste Europeu se afastem definitivamente de sua órbita, especialmente por meio de vínculos com a OTAN ou com a União Europeia. Lucas (2014) define esse contexto como uma Nova Guerra Fria, marcada por disputas mais sutis que as do passado, envolvendo elementos como capital, recursos naturais, diplomacia e propaganda. Embora reconheça a inferioridade russa em termos econômicos e militares em comparação com muitas potências ocidentais, o autor destaca que Moscou possui táticas altamente eficazes para ameaçar e subverter países menores, sobretudo os que integravam a antiga União Soviética (Lucas, 2014, p. 21).
Para isso, a Rússia recorre a métodos herdados do período soviético, conhecidos como medidas ativas e dezinformatsia — práticas de desinformação (Shultz; Godson, 1984, p. 2). Assim, Schultz e Godson afirmam que essas medidas podem incluir:
a influência sobre as políticas de outro governo, o enfraquecimento da confiança em seus líderes e instituições, a perturbação das relações entre outras nações e o descrédito e enfraquecimento de opositores governamentais e não governamentais. Isso frequentemente inclui tentativas de enganar o alvo (elites governamentais e não governamentais estrangeiras ou o público em geral) e distorcer sua percepção da realidade. (Schultz; Godson, 1984, p. 2)
Tais estratégias foram utilizadas pelo governo russo para fortalecer aliados, enfraquecer adversários e alcançar seus objetivos geopolíticos. Diante desse histórico e das táticas tradicionalmente associadas aos serviços de inteligência russos, a hipótese de interferência na eleição romena não pode ser descartada — especialmente considerando o posicionamento de Georgescu frente à Ucrânia, à OTAN e à União Europeia, bem como a discrepância entre as pesquisas eleitorais e os resultados obtidos nas urnas (Henley, 2024).
Segundo os relatórios divulgados pelo governo, Georgescu passou de uma figura pouco conhecida pelo público, à um fenômeno na rede social TikTok, em um curto período e sem despesas de campanha declaradas (Anghel, 2024). Além disso, foi sugerido que cerca de 800 contas do TikTok, criadas em 2016 por um governo estrangeiro, foram repentinamente ativadas no mês anterior à disputa eleitoral e outras 25.000 contas foram ativadas duas semanas antes do pleito (Kirby; Thorpe, 2024). A tática de promoção eleitoral também contou com o apoio de influenciadores, que teriam sido pagos para a realização de campanha, sem declaração de custos à Justiça Eleitoral.
Além da promoção indevida de um candidato potencialmente aliado aos seus interesses, Moscou obteve êxito ao contribuir para a deslegitimação da democracia romena, já fragilizada por décadas de domínio de elites políticas incapazes de responder às demandas sociais. Dessa maneira, quando a população de um Estado-alvo passa a acreditar que os processos democráticos são, por natureza, corruptos ou ilegítimos, a Rússia atinge seu objetivo de enfraquecer os pilares fundamentais da democracia (Anghel, 2024), deixando a sociedade mais suscetível à ascensão de lideranças extremistas que favoreçam a projeção de poder externo do Kremlin.
O documento de inteligência, responsável por embasar a anulação do primeiro turno eleitoral, identificou ações russas destinadas a fomentar o descontentamento popular em relação ao apoio à Ucrânia, classificando-as como parte de uma campanha de “desinformação e propaganda” (Rainsford, 2024). Essa estratégia encontra respaldo nas táticas históricas de influência estrangeira adotadas pela inteligência russa, baseadas nas medidas ativas e na difusão de desinformação, que incluem propaganda secreta, desinformação oral e escrita e agentes de influência (Shultz; Godson, 1984, p. 2), os quais, atualmente, são inseridos no ambiente digital. Como reflexo desse processo, menos de 20% da população romena passou a apoiar a continuidade da ajuda militar à Ucrânia (Sheinberg, 2025), apesar do apoio significativo prestado ao país vizinho desde o início da invasão.
Em suma, o interesse russo pelo Leste Europeu, em geral, e pela Romênia, em particular, enseja a adoção de métodos sistemáticos de manipulação da informação e interferência política. Esses mecanismos largamente empregados têm como finalidade consolidar um ambiente regional avesso às influências ocidentais e mais receptivo aos interesses geopolíticos do Kremlin.
Considerações finais
Em síntese, a Rússia tem se aproveitado da instabilidade social e do avanço da extrema direita na Romênia para enfraquecer a presença ocidental e promover seus próprios interesses estratégicos. Nesse contexto, a extrema direita romena mobiliza discursos inflamados que canalizam os ressentimentos e frustrações gerados por um modelo político e econômico excludente, angariando apoio popular a um projeto que ameaça a estabilidade democrática. Esses movimentos instrumentalizam de forma eficaz as mídias sociais, supostamente impulsionadas por operações inorgânicas do serviço secreto russo, ampliando o alcance de tais discursos junto à população ressentida.
Com uma sociedade fragilizada, a Romênia tornou-se mais vulnerável à penetração de agentes populistas e à interferência estrangeira hostil. A Rússia, aproveitando a conjuntura, interferiu no processo eleitoral com medidas ativas e práticas de desinformação, buscando consolidar sua influência geopolítica em um país que, desde a dissolução da União Soviética, aproximou-se significativamente do Ocidente. Embora as instituições romenas tenham reagido ao identificar essa interferência, a continuidade do apoio à extrema direita e os questionamentos à decisão judicial colocam em xeque a legitimidade democrática do país. O caso revela uma vulnerabilidade estrutural das democracias pós-soviéticas frente a potências expansionistas como a Rússia.
As democracias atuais enfrentam, portanto, o desafio de conter a ascensão de discursos antidemocráticos sem comprometer a confiança nas instituições. A conjuntura analisada exige vigilância contínua, fortalecimento institucional e educação midiática para a contenção da desinformação. O caso romeno pode não ser isolado, mas parte de uma estratégia mais ampla do Kremlin. Resta questionar: até que ponto os regimes democráticos estão preparados para enfrentar ameaças híbridas que combinam guerra de informação, influência política e exploração de fragilidades sociais?
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