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Análise Quinzenal
PET-REL

por Ana Beatriz Zanuni

 

Desde que tomou posse como presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro, Joseph "Joe" Biden Jr. esteve sob os olhares do mundo acerca de como conduziria a política externa estadunidense. O alinhamento com instituições multilaterais, questões de defesa, direitos humanos, combate à mudança climática e à crise da Covid-19, além da continuidade da competição com a China, estiveram sempre presentes em seus discursos eleitorais, com forte ênfase na oposição às abordagens do então presidente Donald Trump. Dessa maneira, o início do governo Biden tinha como principal desafio superar e reparar os danos deixados por Trump, buscando reestabelecer alianças e parcerias, e colocar os Estados Unidos novamente como um participante efetivo e responsável nas instituições multilaterais e diplomáticas e, consequentemente, recuperar a posição de liderança que o país ocupava nesses espaços (GRUNSTEIN, 2021).

 

Três meses depois de Biden assumir o cargo, já é possível apontar algumas definições e características da política externa adotada pelo presidente e algumas de suas pretensões e expectativas. Medidas tomadas por Trump, como a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris [1] e relacionadas a imigrações, por exemplo, foram imediatamente revertidas por Biden — metade das 50 primeiras ordens executivas de Biden reverteram políticas de Trump (HIRSH, 2021).

 

Além disso, em discursos oficiais sobre temas de política externa e posicionamento dos Estados Unidos — como na Conferência de Munique e o discurso oficial sobre o lugar dos EUA no mundo, ambos em fevereiro —, Joe Biden reforçou seu lema “America is back[2], destacando que, além disso, “diplomacy is back at the center of our foreign policy[3] (THE WHITE HOUSE, 2021a, 2021b). O atual presidente declara abertamente a intenção de recolocar os Estados Unidos como líder mundial, principalmente a partir das parcerias e organizações internacionais multilaterais, deixadas de lado por seu predecessor em favor do unilateralismo. Desse modo, a aposta de Biden para o combate aos novos desafios globais — como a pandemia, o clima e a proliferação de armas nucleares — está na reintegração aos aliados tradicionais dos Estados Unidos, no fortalecimento das instituições internacionais e, em decorrência, na cooperação (VITTA, 2021).

 

A Aliança do Transatlântico e a integração dos Estados Unidos com a Europa, por exemplo, teve sua importância fortemente enfatizada por Biden, demonstrando o interesse em reaproximação aos aliados, principalmente na Conferência de Munique (THE WHITE HOUSE, 2021a), que reuniu especialmente líderes europeus. Por outro lado, a competição assertiva e estratégica contra a China é reforçada, e conta com a cooperação com aliados democráticos europeus e asiáticos. Segundo Biden, os abusos econômicos e a coerção do governo chinês prejudicam o sistema econômico internacional, com ataques aos direitos humanos, à propriedade intelectual e à governança global. A posição também é defensiva em relação à Rússia, criticada por Biden devido à corrupção e ameaças à democracia, e a necessidade de evitar a proliferação de armas nucleares (THE WHITE HOUSE, 2021a, 2021b).

 

Voltando às origens da ascensão estadunidense, a gestão de Biden afirma que a diplomacia também será utilizada ao longo do governo para defender interesses e promover os valores estadunidenses no exterior, fator que se une ao reposicionamento dos EUA como líder mundial, abordado por Biden como “mais importante do que nunca” (VITTA, 2021). Junto disso, a estratégia de política externa demonstrada por Biden deve voltar-se a contribuir para com os países que fazem parte de acordos comerciais e “seguem as regras” (NICHOLAS, 2021), diferentemente da abordagem chinesa, na perspectiva norte-americana.

 

No geral, o início da política externa de Biden, além de divergir daquela adotada por Trump, também apresenta variações significativas até mesmo da praticada por Barack Obama, não representando apenas uma restauração das políticas do governo em que participou como  vice-presidente, mas trazendo uma política ainda mais “tradicional” do que seus dois predecessores, em termos de política externa estadunidense. Além disso, o presidente cumpre com a promessa de campanha de realizar a chamada foreign policy for the middle class [4], no sentido de colocar as necessidades domésticas primeiro, mesmo quando se diz respeito à política externa (MCMANUS, 2021).

 

Devido a tantos fatores de urgência global, os primeiros 100 dias de governo de Joe Biden são de extrema relevância, e até considerados tão importantes quanto o início do governo Roosevelt, que assumiu tendo que lidar com a Depressão dos anos de 1930, devido a necessidade de demonstrar que o governo é capaz de solucionar tantas questões turbulentas (HIRSH, 2021), apagar a herança deixada pelo predecessor e reconquistar o patrimônio perdido de prestígio e soft power (RICUPERO, 2021). 

 

Um panorama dos 100 dias

 

As ações e posicionamentos tomados por Biden ao longo de seus 100 primeiros dias de governo também demonstraram semelhanças com a política externa do presidente Truman, de acordo com diferentes analistas (ADESNIK, 2021; WILL, 2021). Harry S. Truman foi presidente dos Estados Unidos entre 1945 e 1953, liderando o país em um momento da Guerra Fria chamado de “confrontação”. Nesse período de pax americana, com os Estados começando a impulsionar sua interação em nível global por meio de instituições como as Nações Unidas e o Banco Mundial, Truman apresentou medidas caracterizadas por intervencionismo e internacionalismo, visando a projeção dos Estados Unidos e manutenção da superioridade estratégica sobre a União Soviética (PECEQUILO, 2003). 

 

A Doutrina Truman, adotada pelo presidente para impedir a expansão do socialismo, possui características semelhantes a certas narrativas apresentadas por Biden em seus discursos, principalmente os de oposição à China. Entre tais narrativas estão a afirmação da necessidade de escolha das nações entre modos de vida alternativos, e o posicionamento dos Estados Unidos em favor da liberdade e no apoio àqueles que resistirem à opressão de liberdades pessoais. Tais ações demonstram certa oposição ao discurso eleitoral de Biden, quando afirmava “we lead not by the example of our power, but by the power of our example” [5], criando expectativas de um tom menos agressivo e de maior união em sua liderança (ADESNIK, 2021).

 

Entretanto, ao focar no regime autoritário chinês, seu discurso apresenta omissões no que se refere às demais autocracias do mundo (ADESNIK, 2021), demonstrando que a razão para tal estratégia tem real intenção de garantir que a China não estabeleça a agenda internacional, mas sim os Estados Unidos. Contra a Rússia, por exemplo, mesmo que se coloque em oposição e defensiva com relação a Vladimir Putin, Joe Biden emitiu muito menos declarações, acusações e discursos se compararmos ao que foi direcionado aos chineses. O mesmo ocorre para Irã e Coreia do Norte. De qualquer modo, nesse curto período, Biden não se mostrou tão firme quanto Truman e os custos das confrontações não se mostraram altos, por enquanto. Porém, o presidente deverá tomar decisões acerca do nível de sua assertividade na defesa da democracia [6], quando as consequências dos debates forem maiores (ADESNIK, 2021).

 

Analisando as medidas já tomadas por Joe Biden, é possível pontuar o planejamento de retirada de tropas da Alemanha e as ações diplomáticas para pôr um fim à guerra no Iêmen, sendo estas intenções declaradas publicamente em fevereiro (THE WHITE HOUSE, 2021b). E, como mencionado anteriormente, o presidente tomou medidas quase imediatamente após tomar posse, incluindo revogações de decisões de Trump, e em setores como imigrações, pandemia, clima e economia, a reentrada no Acordo de Paris e o restabelecimento do relacionamento com a Organização Mundial da Saúde (OMS) (BIDEN…, 2021). 

 

Desse modo, logo nas primeiras semanas de governo, Biden foi capaz de indicar algumas mudanças em sua abordagem com relação a Trump. Algumas medidas, como a suspensão da retirada da OMS, o anúncio da intenção de retorno ao Conselho de Direitos Humanos e a prorrogação por mais cinco anos do acordo sobre controle de armas estratégicas com a Rússia, possuem efeito mais instantâneo e demonstram primazia dos meios diplomáticos e valorização do multilateralismo. Outras são decisões executivas unilaterais, que pertencem mais à esfera doméstica, mas produzem efeitos internacionais — como a reforma da política de imigração e abolição de medidas discriminatórias contra ingresso nos EUA de cidadãos procedentes de países muçulmanos e africanos, sendo simbólicas para o abandono da orientação de Trump. Além disso, há também desafios como redefinição das estratégias para a agenda de segurança do país e questões de aquecimento global e comércio internacional. Estas são ações de mais longo prazo e que requerem o desenvolvimento de ações multilaterais com aliados (RICUPERO, 2021).

 

Por enquanto, Biden deixou em vigor as sanções contra China e Irã que foram decretadas por Trump. Deste modo, Biden ainda precisa dar mais indicações acerca de seu posicionamento para com o Trans-Pacific Partnership Agreement (TPP) — abordagem de isolamento da China inaugurada por Obama em 2016 e abandonada por Trump em 2017 —, e acordos internacionais que podem inviabilizar esse projeto, devido às parcerias comerciais concretizadas pela China no meio tempo. No geral, Biden precisa de uma estratégia comercial declarada para desenvolver uma resposta e recuperar a competitividade da indústria americana (RICUPERO, 2021). Mas, por enquanto, a continuidade da política anteriormente adotada por Trump para com a China parece tranquilizar os aliados estadunidenses ameaçados pelos chineses (THE BIDEN…, 2021).

 

Internamente, medidas como o retorno ao Acordo do Clima de Paris e a retirada de apoio à guerra no Iêmen agradaram os progressistas, que contribuíram para a eleição do presidente. Entretanto, ações como o ataque aéreo na Síria e o adiamento da retirada total dos militares americanos do Afeganistão — o prazo passou de maio, como prometido por Trump, para setembro — geram frustrações e descontentamento, já que o fim das “guerras infinitas" [7] é de alta prioridade entre progressistas, como Bernie Sanders, e esperava-se de Biden uma política externa menos dependente de forças militares (POLÍTICA…, 2021). 

 

O bombardeio aéreo na Síria também prejudica as negociações nucleares com o Irã, pois cria obstáculos para as tentativas de ações diplomáticas (POLÍTICA…, 2021). Mas o presidente já indicou intenções de continuar as negociações com o P5+1 [8] sobre o programa nuclear do Irã e de buscar maior estabilização no Oriente Médio por meio de cooperação com aliados europeus e outros parceiros (THE WHITE HOUSE, 2021a). No que tange às demais relações com a África, Biden demonstra adotar uma estratégia voltada às prioridades do continente, em oposição à política caracterizada pelo desapego durante a gestão Trump (CHUTEL, 2021). 

 

As inúmeras medidas de política externa e recolocação da posição dos Estados Unidos no mundo chamam atenção daqueles que previam maior foco de Biden na contenção de questões domésticas. Entretanto, a política do presidente demonstra que a revitalização de alianças e de instituições internacionais são chave para garantir tal engajamento e competir com Pequim e Moscou, que já voltaram suas atenções para o jogo de Biden. Essa estratégia é caracterizada pela reafirmação da liderança dos EUA e a vinculação do comércio internacional com outras questões de relevância, como o clima. Desse modo a retórica com tons “trumanescos” se mostra uma boa estratégia, pois coloca matérias de democracia e direitos humanos em confronto com atitudes de China e Rússia nesta temática (THE BIDEN…, 2021).

 

Com a Rússia, Biden trata do progresso no controle de armas, reafirma o apoio à Ucrânia e levanta preocupações sobre espionagem cibernética, além de tratar dos abusos de direitos humanos por parte do governo russo. Como mencionado, o acordo New START para o controle de armas foi renovado por mais cinco anos, ademais, Biden implementou novas sanções e expulsou diplomatas russos em resposta ao ciberataque do SolarWinds e à interferência russa nas eleições presidenciais de 2020 (THE BIDEN…, 2021; THE WHITE HOUSE, 2021a).

 

Considerações finais: o que se espera de Joe Biden

 

Mesmo que importantes e compromissados, os 100 primeiros dias de governo ainda não são suficientes para demonstrar o panorama completo da política externa de Biden. Questões em matéria de tarifas, tanto contra a China quanto aos próprios aliados estadunidenses na Europa, e de articulação diplomática em torno de países como Venezuela e Coréia do Norte ainda precisam ser resolvidas (GRUNSTEIN, 2021). 

 

No que concerne à agenda climática, existem grandes expectativas para a Convenção das Nações Unidas de Mudança Climática (COP 26) no final de 2021, após o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris e a Cúpula do Clima recém realizada pelos EUA (RICUPERO, 2021). No setor militar, a crescente capacidade militar da China deve continuar a desafiar a liberdade de ação norte-americana no Oceano Pacífico — e logo em sua primeira semana, Biden já realizou mais uma operação na região (OS DESAFIOS..., 2021).

 

Na África, é preciso prudência para evitar que a influência dos EUA no sul do continente agrave crises de segurança em Moçambique e República Democrática do Congo, referido como “iraqueficação” de questões africanas devido ao envolvimento militar dos estadunidenses, que pode vir a se tornar um problema. Entretanto, os Estados Unidos podem utilizar de outras ferramentas além de ataques e assistência militar, como relações econômicas e políticas humanitárias, que podem servir como soft power (CHUTEL, 2021).

 

O alinhamento à Europa, ainda que já iniciado, também é um ponto de atenção do governo Biden. A promoção da democracia e dos direitos humanos em oposição a China e Rússia podem ser fortemente trabalhadas neste âmbito, devido a conformidade de valores e interesses, mas Biden ainda não apresenta um plano estruturado para com a União Europeia e precisa negociar mais alianças econômicas e políticas ao longo prazo com o líderes do continente (THE BIDEN…, 2021). 

 

Com o início dessa construção de alianças democráticas para pressionar a China, é esperado a continuidade desse posicionamento assertivo na competição com os chineses. Biden ainda tem muito o que fazer para lidar devidamente com sua maior concorrência, incluindo questões militares no mar do Sul da China, tecnológicas, comerciais, e até mesmo a participação estadunidense nas Olimpíadas de Inverno de Pequim em 2022 (THE BIDEN…, 2021).

 

Dessa maneira, Biden deve continuar a construir sua estratégia em torno da renovação econômica e tecnológica interna, para competir com os avanços chineses nesse quesito (THE BIDEN…, 2021). E, ainda com tensões e posicionamento firme ao lidar com a China e com a Rússia, Biden se mostra aberto à cooperação em temas que foram de interesse estadunidense (VITTA, 2021). Nessa questão, as mudanças climáticas podem se colocar como um ponto de preocupação em comum para os dois países, podendo impulsionar ações colaborativas em um futuro próximo (LIU, 2021).

 

[1] Tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC).

[2] “Os Estados Unidos estão de volta” (tradução nossa).

[3] “A diplomacia está de volta ao centro de nossa política externa” (tradução nossa).

[4] Política externa para a classe média (tradução nossa).

[5] “Nós lideramos não pelo exemplo de nosso poder, mas pelo poder de nosso exemplo” (tradução nossa).

[6] O conceito de democracia defendido pelos Estados Unidos ainda segue os princípios do neoliberalismo, portanto, diz respeito à democracia disseminada junto ao capitalismo liberal pelos estadunidenses desde o século XX (MILANOVIC, 2020).

[7] “Campanhas militares e de contraterrorismo dos EUA no Oriente Médio e em partes da África que começaram depois dos atentados de 11 de setembro de 2001” (POLÍTICA…, 2021).

[8] Composto por Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.

 

Referências

 

ADESNIK, David. Biden Revives the Truman Doctrine. Foreign Policy, 29 mar. 2021. Disponível em: https://foreignpolicy.com/2021/03/29/biden-truman-doctrine-russia-china-national-security-strategic-guidance-global-fight-freedom/. Acesso em: 26 abr. 2021.

BIDEN assina 17 decretos e reverte políticas de Trump. DW, 21 jan. 2021. Disponível em: https://www.dw.com/pt-002/biden-assina-17-decretos-e-reverte-pol%C3%ADticas-de-trump/a-56299336. Acesso em: 26 abr. 2021.

BOLTON, John. ‘Bring the Troops Home’ Is a Dream, Not a Strategy. Foreign Policy, 19 abr. 2021. Disponível em: https://foreignpolicy.com/2021/04/19/biden-afghanistan-troop-withdrawal-taliban-al-qaeda-war-on-terror-pakistan-iran-nato/. Acesso em: 26 abr. 2021.

CHUTEL, Lynsey. The United States Returns to Africa. Foreign Policy, 24 mar. 2021. Disponível em: https://foreignpolicy.com/2021/03/24/biden-united-states-returns-to-africa/. Acesso em: 26 abr. 2021.

GRUNSTEIN, Judah. The Five C’s of Biden’s Foreign Policy. World Politics Review, 21 abr. 2021. Disponível em: https://www.worldpoliticsreview.com/articles/29589/with-biden-s-foreign-policy-u-s-is-back-in-the-diplomacy-game. Acesso em: 26 abr. 2021.

HANNAH, John. Biden Faces His First Disasters in Yemen and Afghanistan. Foreign Policy, 13 abr. 2021. Disponível em: https://foreignpolicy.com/2021/04/13/biden-yemen-afghanistan-foreign-policy-disasters/. Acesso em: 26 abr. 2021.

HIRSH, Michael. The Most Vital 100 Days Since FDR. Foreign Policy, 12 abr. 2021. Disponível em: https://foreignpolicy.com/2021/04/12/the-most-vital-100-days-since-fdr/. Acesso em: 26 abr. 2021.

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