por Yara Martinelli
As democracias enfrentam um sério problema com os avanços da tecnologia, especialmente quando se tratam das mídias sociais e dos algoritmos que regem seu funcionamento. Já foi comprovada, inclusive pelos próprios desenvolvedores das plataformas mais utilizadas, como Tristan Harris e Jaron Lanier, a capacidade das mídias sociais de influenciarem de maneira definitiva os movimentos políticos e as opiniões dos usuários, afetando até mesmo as eleições (DILEMA DAS REDES, 2020). Quando somado ao fenômeno das fake news, os algoritmos podem se tornar verdadeiramente perigosos.
O documentário “Dilema das Redes”, produzido pela Exposure Labs, pretende mostrar como redes sociais influenciam o comportamento das pessoas. Para isso, traz depoimentos de executivos do Vale do Silício e acadêmicos, que apresentam cinco problemas chave da questão. O primeiro é: “se você não paga pelo produto, você é o produto”. Embora essa afirmação pareça óbvia, o documentário aponta que o produto em questão é, na verdade, o comportamento dos usuários. A capacidade de transformar pensamentos e ações é motivo de grandes investimentos por parte de empresas e instituições. O segundo problema é o fato de que as ferramentas foram criadas justamente para este fim: manipular opiniões. Desde o sistema de notificações, curtidas, comentários até o modelo de feed sempre atualizado, tudo foi pensado estrategicamente para gerar vícios e transformar comportamentos (BBC, 2020).
O terceiro ponto é a conexão dessas estratégias de psicologia e tecnologia, feitas com base em um sistema de recompensas similar ao que é ativado com utilização de drogas. São métodos de manipulação das emoções que levam em conta a liberação de dopamina, gerando verdadeiros vícios. Isso nos leva a quarta questão: crises de ansiedade e depressão provocadas pelas redes. De acordo com o documentário, esse resultado não é fruto do uso irresponsável das redes pelos usuários, e sim do uso irresponsável dos usuários pelas redes (BBC, 2020).
O quinto ponto, sobre o qual me debruçarei nesta análise, é o fato de que fake news se espalham até seis vezes mais rápido que notícias verdadeiras (MIT, 2018). E isso não se deve apenas ao fato de que pessoas compartilham mais informações mirabolantes, teorias conspiratórias e sensacionalismos. Segundo um dos entrevistados no documentário, “criamos um sistema que privilegia as informações falsas (...) porque as informações falsas rendem mais dinheiro às empresas do que a verdade (...). A verdade é chata” (BBC, 2020).
O verdadeiro dilema das redes sociais, quando inseridas no contexto das democracias, é: toda a manipulação do que é a verdade, de nossos comportamentos e opiniões, interfere em nossas escolhas políticas. Num regime democrático representativo, a mais importante dessas escolhas é o voto. Se temos nossas opiniões manipuladas pela atuação dos algoritmos e pelo compartilhamento de notícias falsas, antes mesmo de escolher o que apertar nas urnas, isso é democracia? Quem está tomando a decisão, afinal? Embora as propagandas eleitorais também busquem influenciar o voto dos eleitores, a internet levou isso a outro patamar, em que se pode questionar o nível ético da manipulação e o impacto desse fenômeno na democracia. Nossa decisão é legitimamente democrática se foi influenciada a esse ponto?
Nesse contexto de polarização cada vez mais acirrada, as redes sociais têm papel central no aprofundamento dos radicalismos. Através dos algoritmos, as informações que aparecem para usuários em feeds e páginas de busca se tornam cada vez mais extremas. Ao construir seu “perfil” como usuário, as redes selecionam o conteúdo que mais se assemelha à sua maneira de pensar, e acabam formando-se bolhas que reforçam a intolerância e minam a capacidade de argumentação. Além disso, a venda de dados dos usuários para empresas, que também possuem interesses políticos, é um limite ético que já foi ultrapassado, como apresentado claramente no documentário Privacidade Hackeada (2019).
Teorias da conspiração, QAnon e eleições
As teorias da conspiração, que ganham força como nunca ao redor do mundo, também mostram cada vez mais sua capacidade de impactar em decisões políticas. Desde teorias sobre a terra-plana, teorias anti-vacina, até teorias com fundos essencialmente políticos, como o QAnon, cada vez mais esses movimentos geram impactos no mundo globalizado. E a pandemia parece ter tido um efeito nefasto para a crise de desinformação. Segundo o jornal Bangkok Post (2020), a teoria conspiratória do QAnon cresceu muito durante a quarentena: não apenas se internacionalizou, como se mesclou e aprofundou outras teorias conspiratórias.
O “Q Anônimo”, ou Q Anon em inglês, é um movimento conspiracionista estadunidense que apoia de maneira irrestrita o presidente Donald Trump. Acreditam que Trump é herói e guerreiro de uma batalha travada entre os satanistas, pedófilos, comunistas e globalistas, que se concentram no partido democrata, e conservadores, que prezam pela ordem, religião e família. O grupo é considerado pelo FBI como uma “ameaça potencial de terrorismo interno” (UOL, 2020), e acredita que existe uma guerra velada para libertar os Estados Unidos dessa seita maligna. O Twitter chegou a fechar 7000 contas vinculadas ao movimento, e o Facebook 800 grupos, 100 páginas e 1.500 anúncios (UOL, 2020).
O movimento surgiu com a criação de um perfil anônimo na internet, com pseudônimo “Q”. O usuário seria um infiltrado na casa branca, que compartilha informações sobre a suposta guerra por meio de mensagens criptografadas. Os conspiracionistas acreditam que se aproxima o dia do juízo final, em que a verdade será revelada a todos. “Há quase três anos, Q prevê a prisão iminente e simultânea de milhares de integrantes da suposta rede satânica, que seriam transferidos para a base militar norte-americana de Guantánamo, em Cuba, para serem julgados e condenados à morte” (UOL, 2020). Os seguidores acreditam que, por vezes, o próprio presidente envia mensagens codificadas através dos usuários “Q”.
Embora não existam provas de que essa conspiração do mal esteja em curso, o movimento ganha cada vez mais apoiadores. Especialistas em teorias conspiratórias constataram que as mensagens de “Q” costumam ser perguntas que instigam a conspiração (como “por que fulano está recebendo todas as atenções da mídia?”). A partir daí, os próprios conspiradores realizam pesquisas para responder às perguntas divulgadas, e assim “cada membro da comunidade QAnon produz todos os tipos de teorias conspiratórias, alimentando uma espécie de grande narrativa coletiva reservada para "insiders"” (UOL, 2020).
O que preocupa é o fato de que, com o fortalecimento do movimento QAnon e seu destaque político cada vez maior (seguidores mais visíveis, sempre identificados em eventos de Trump e manifestações), várias teorias conspiratórias têm se fortalecido. Muitos seguidores acreditam que a pandemia seja uma grande trama para cercear liberdades pessoais e controlar indivíduos através da tecnologia 5G ou das vacinas (BANGKOK POST, 2020).
A interseção entre o QAnon e a pandemia do Covid-19 pode ser letal, literalmente: a crise de saúde, o isolamento social, a crise econômica e o medo são fatores impulsionam o espalhamento de teorias da conspiração. Especialistas afirmam que essa influência pode ser vista em movimentos anti-lockdown, anti-máscara e anti-vacina (BANGKOK POST, 2020). O crescimento dos posts que mencionam a teoria conspiratória entre março e junho é alarmante: de aproximadamente 175% no Facebook, 77,1% no Instagram e 63,7% no Twitter. E não para por aí: redes sociais relacionadas ao QAnon começaram a surgir em 70 outros países, além dos EUA (BANGKOK POST, 2020). O fato de reivindicarem a não realização dos procedimentos de segurança impacta, também, na segurança de todas as pessoas.
Eleições estadunidenses de 2020
O que mais preocupa, diante do fortalecimento de teorias conspiratórias e do espalhamento mais rápido das fake news, é a reação dos conspiracionistas diante da vitória de Biden. Em 24 de agosto, o colunista do New York Times Paul Krugman resumiu: "QAnon é a última e melhor chance de Donald Trump. Sua única esperança de reeleição é o próprio medo" (UOL, 2020). O atual presidente foi apontado, em estudo realizado pela Universidade de Cornell, como “o maior disseminador de fake news sobre a pandemia da Covid-19” (DW, 2019), além de ser um notável disseminador de outras notícias falsas.
Donald Trump tentou dificultar, de várias formas, a realização dessa eleição. Desde afirmações mentirosas sobre o correio, como que “caixas de correio utilizadas no voto por correspondência não são higienizadas contra a Covid-19” (FOLHA DE SÃO PAULO, 2020) ou que não haveria forma de controlar os votos através dessa modalidade de eleição; até um pedido direto aos eleitores para que votassem duas vezes, uma pelo correio e outra presencialmente - teoricamente para “testar o sistema eleitoral” (sendo que, tanto o voto duplicado quanto incitar esse comportamento configuram crime) (FOLHA DE SÃO PAULO, 2020). Quando reiterou esse pedido no Twitter, chegou a ter suas publicações ocultadas. Além disso, foi necessário que os democratas barrassem na câmera uma série de cortes orçamentários lançados ao correio por parte do governo (FOLHA DE SÃO PAULO, 2020), com a clara intenção de prejudicar o andamento das eleições por essa via.
Toda a pressão e mobilização para dificultar o realizamento das eleições não funcionou. Trump perdeu. E desde o momento em que percebeu que perderia, iniciou um discurso negacionista e conspirador. Na madrugada do dia 4 de novembro, fez um pronunciamento no qual se auto declarava vencedor e afirmava que recorreria à Suprema Corte para o interrompimento da contagem de votos (UOL, 2020). No dia anterior, havia compartilhado no Twitter uma publicação afirmando que democratas tentavam roubar as eleições, apontando a demora na contagem como prova da fraude eleitoral (UOL, 2020).
No dia 7 de novembro, após o anúncio da vitória de Biden, o (ex)presidente twittou que venceu a eleição “por muito” (BY A LOT, em capslock), e teve seu tweet marcado como “não condizente com o informado pelas fontes oficiais” (ESTADO DE MINAS, 2020). Mais tarde, no mesmo dia, através de um comunicado, afirmou (G1, 2020):
Todos nós sabemos porque Joe Biden está se apressando em fingir que é o vencedor e por que seus aliados da mídia estão se esforçando tanto para ajudá-lo: eles não querem que a verdade venha à tona (...) O simples fato é que esta eleição está longe o fim. Joe Biden não foi certificado como o vencedor de nenhum estado, muito menos de nenhum dos estados altamente contestados e que caminham para recontagens obrigatórias (...). Eu não vou descansar até que o povo americano tenha a apuração honesta que merece e que a democracia exige.
O advogado pessoal de Trump afirmou, também no dia 7, sem provas, que o voto pelo correio leva à fraude eleitoral, e chegou a afirmar que os tribunais deveriam descartar os resultados contabilizados na Pensilvânia (G1, 2020). Alguns deputados republicanos também fizeram afirmações similares, com Steve Scalise, que disse à imprensa que a eleição não acabaria até que as “disputas judiciais sejam resolvidas” (G1, 2020). E pela primeira vez, em 2020, uma deputada declaradamente pró-QAnon foi eleita. Seu nome é Marjorie Taylor Greene (NY POST, 2020). Ela também fez várias declarações sobre fraudes nas eleições.
Todo esse clima de tensão, apesar da vitória declarada de Joe Biden, gera incerteza. Não pelos resultados das eleições, mas pelas possíveis mobilizações de Trump e seus seguidores mais fiéis, cegados por teorias conspiratórias e pelo medo. Protestos em frente à departamentos eleitorais, com pessoas armadas e fuzis a mostra, se repetiram em algumas cidades norte-americanas durante as contagens. “Especialistas e autoridades demonstraram desde o início da campanha eleitoral preocupação com uma escalada da violência nas ruas, marcadas pela polarização política e pela presença de manifestantes armados” (BBC, 2020).
Em outubro, 13 apoiadores radicais de Trump, munidos de um arsenal de explosivos, foram presos por tramarem sequestrar a governadora democrata de Michigan, Gretchen Whitmer, e o governador da Virgínia, Ralph Northam (VEJA, 2020). O diretor do FBI, Christopher Wray, chegou a afirmar que a extrema direita era responsável por cerca de 1000 ataques terroristas por ano e que isso tem piorado. Também assusta o fato de que muitos são veteranos das Forças Armadas, e tem treinamento para uso de armas pesadas (VEJA, 2020).
O historiador estadunidense Darren Mulloy, sobre a atuação histórica desse tipo de milícia, afirmou que, após a eleição de Trump, “os atos de violência aumentaram, incentivados pela retórica agressiva do presidente e por sua insistência em espalhar teorias conspiratórias” (VEJA, 2020). Esses movimentos armados, antes preocupados em ser discretos e sigilosos, agora se fortaleceram e, a pretexto de proteger prédios públicos e outros apoiadores, circulam armados em comícios e locais de contagem de votos (VEJA, 2020).
Um artigo publicado no jornal USA today delegou à teoria conspiratória QAnon o sucesso maior que o esperado de Trump nas eleições. De acordo com o artigo essa colcha de retalhos radicalizada de teorias conspiratórias ganhou popularidade, em parte, por sua promessa de respostas fáceis para problemas complexos, e pelo senso de comunidade que cria, em épocas de solidão e tristeza (USA TODAY, 2020). Esse suposto desejo de “erradicar o mal” é, de fato, a ameaça. O FBI declarou que teorias da conspiração muito provavelmente levarão grupos extremistas a cometer atos violentos. Em grupos fechados no Facebook milícias são promovidas para “retomada da América”, e pessoas como Kyle Rittenhouse traduzem suas crenças radicais em ação. Rittenhouse, jovem branco de 17 anos, é acusado de assassinar duas pessoas durante protestos anti-racistas em Wisconsin (USA TODAY, 2020).
No artigo, publicado em outubro, especialistas já afirmavam: “A maior preocupação é o que acontecerá quando os resultados das eleições chegarem, estamos todos preparados para algum tipo de eleição contestada aqui. E esses grupos seriam os que mobilizariam esses indivíduos a agirem se discordarem do resultado de uma eleição” (USA TODAY, 2020). Emerson Brooking, membro residente do Laboratório de Pesquisa Forense Digital do Atlantic Council e co-autor de LikeWar: The Weaponization of Social Media, disse que a eleição pode ser “um verdadeiro ponto de inflexão” para o extremismo na América, potencialmente encorajando radicais a traduzirem seus fúria em ação da vida real. (USA TODAY, 2020).
Em uma pesquisa lançada em 7 de novembro pela Axios sobre o eleitorado norte-americano, alguns dados chamam atenção: 43% dos entrevistados não tinham certeza sobre a vitória anunciada de Biden, 37% acreditavam no resultado apontado e 18% tinham convicção de que a vitória era de Trump. Entre os eleitores de Trump especificamente, 37% ainda acreditava na vitória do atual presidente. O dado mais preocupante diz respeito aos atos violentos relacionados às eleições: 85% dos entrevistados afirmaram que está ocorrendo e ocorrerá mais violência como resultado das eleições (AXIOS, 2020).
Na segunda, dia 9 de novembro, o governo de Trump literalmente bloqueou o acesso de Biden, já eleito, às informações e recursos para início da transição presidencial: a equipe se recusou a assinar a carta oficial que permite o início formal da transição (FOLHA DE SÃO PAULO, 2020). Trump fundamenta esse impedimento do processo legal com base em suas acusações, sem provas, de fraude eleitoral; e segue, ao lado de seu advogado, na tentativa de judicializar a questão. Entretanto, até agora, todas as ações judiciais impetradas pela equipe não apresentavam provas concretas (FOLHA DE SÃO PAULO, 2020). Ao que parece, o atual presidente dos Estados Unidos não está inclinado a aceitar facilmente a derrota, e embora isso provavelmente não mude nada na prática, pode definitivamente acirrar a polarização e tensão política já estabelecidas (FOLHA DE SÃO PAULO, 2020), especialmente entre seus apoiadores fanáticos - seria essa uma estratégia para mobilizá-los?
E é por esses motivos que a atual conjuntura me assusta. Minha intenção com esta análise não é espalhar o medo ou uma conspiração “do outro lado”. Não posso afirmar que os apoiadores de Trump estejam tramando algo. Mas venho compartilhar meus anseios sobre uma problemática maior que essa. Vivemos uma era de intolerância e de mentira. E definitivamente, a democracia, que já vinha apresentando suas falhas sistemáticas em diversos contextos mundiais, não funciona em um cenário de incapacidade de discordar, de debater, de conviver com a diferença - afinal, essa é a base do pensamento democrático. Me preocupam as possíveis contestações ao resultado das eleições, e a escalada de violência a que estão dispostos aqueles que acreditam em teorias da conspiração como o QAnon. Mas mais que isso. É incerto o futuro que aponta o acirramento das polarizações. Talvez alguns impactos práticos não apareçam de maneira imediata, mas o que vemos diante dos dados apresentados é uma crise de desinformação como nunca antes vista pelo mundo, e que, se mantida a tendência dos últimos anos, seguirá crescendo e se fortalecendo.
Ainda temos tempo de salvar o que chamamos de democracia? Onde as redes sociais se encaixam nesse sistema? É possível fazer um uso saudável de mídias sociais da maneira como funcionam agora? Ou restrições legais precisam ser impostas? Como poderíamos responsabilizar e regular o funcionamento dos algoritmos e dos mercados em rede? Uma regulação das redes sociais impactaria na liberdade de expressão? E quais são os limites dessa liberdade? E o Brasil, governado por Bolsonaro, como se encaixa na nova conjuntura política global? Como podemos minimizar os efeitos dessa manipulação no nosso país? Acredito que são questões que se responderão sozinhas com o tempo, e torço para que meus medos não se concretizem.
Referências
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https://www.axios.com/poll-trump-biden-2020-winner-7099b9e6-7ff7-41d1-b669-1b8bf7d36bb0.html. Acessado em 07/11/20.
BANGKOK POST, 2020. QAnon conspiracies go global in pandemic 'perfect storm'. Disponível em: https://www.bangkokpost.com/world/1997499/qanon-conspiracies-go-global-in-pandemic-perfect-storm. Acessado em: 27/10/20.
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DILEMA DAS REDES. Jeff Orlowski/ Larissa Rhodes. Estados Unidos: 26 de janeiro de 2020, Exposure Labs.
ESTADO DE MINAS, 2020. Nas eleições de 2020, a manipulação nas redes sociais é ‘made in USA’. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/10/26/interna_internacional,1198161/nas-eleicoes-de-2020-a-manipulacao-nas-redes-sociais-e-made-in-usa.shtml . Acessado em: 27/10/20.
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